Elvis Aaron Presley(East Tupelo, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, 16 de agosto de 1977) foi um famoso músico e ator, nascido nos Estados Unidos da América, sendo mundialmente denominado como Rei do Rock. É também conhecido pela alcunha Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 1950 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.
Acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e pelo baixista Bill Black, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rhythm and blues.
Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX.[3] Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning Love", "My Boy" e "Moody Blue". Na Europa, canções como "Wooden Heart", "You Don't Have To Say You Love Me", "My Boy" e "Moody Blue" fizeram sucesso. Particulamente no Brasil, foram bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water".
Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.
Primeiros anos
Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935, único sobrevivente ao parto de uma dupla de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto. Na pequena cidade do interior dos Estados Unidos, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso, independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936. Esse triste facto ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na época um centro do racismo americano, uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo, o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi despejada da sua moradia, portanto, Gladys e Elvis tiveram que se mudar e acabaram por ir morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou num concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família mudaram-se para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias actividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram a pop da época, particularmente Dean Martin; a country; a música gospel, ouvida na 1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música erudita particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.
Últimos anos
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: "Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no condado de Nassau no estado de Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975. No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.
A Morte
Na noite de 15 de Agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 1970. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.
Depois de sua morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 1980 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos Estados Unidos "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do música gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos Estados Unidos. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos Estados Unidos. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.
Polêmicas
Covers
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até 2005. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.
Medicamentos
O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 1977. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.
Elvis não morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase "Elvis Não Morreu", surgida devido à repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome. Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam plenamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.
Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.
A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não-fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e estaria vivendo numa ilha. A expressão também pode significar que Elvis é "imortal" na memória dos fãs.
Mitos e lendas
Alguns mitos e lendas foram sendo criados em torno do nome e imagem de Elvis Presley, principalmente depois de sua morte física. Abaixo uma relação de algumas mentiras que, segundo alguns, foram sendo desmascaradas com o passar dos anos.
Um fato bastante comentado entre os fãs sempre foi sobre o suposto "pior show" de Elvis Presley que teria acontecido em 27 de Setembro de 1974 na cidade de College Park em Maryland. Rezava a lenda que Elvis estava mal de saúde, falava demais e cantava pouco, entretanto, esse "mistério" foi solucionado em 2006 com o lançamento do bootleg "Chaos In College Park", onde, segundo os ouvintes, mostra uma performance no geral de razoável para boa e até mesmo com momentos muito bons. Inclusive o título "chaos" foi avaliado como mentiroso e de mau gosto pelos fãs, afinal, o show não está associado a essa palavra, pelo contrário.
Outro mito que foi desfeito trata das últimas sessões de gravação em seu estúdio particular na mansão Graceland em fevereiro e outubro de 1976. Criou-se uma "imagem" de que Elvis estava de mau humor, com a voz fraca e cometia supostas falhas vocais, por isso os dois discos originados dessas sessões (From Elvis Presley Boulevard e Moody Blue) sofreram um excesso de overdubs. No entanto, o disco lançado pelo selo FTD chamado "The Jungle Room Sessions" do ano 2000 destruiu esses mitos na opinião dos fãs, mostrando um Elvis impecável como cantor e que, pelo menos nas sessões, estava de bom humor, provando que Felton Jarvis, na opinião de alguns, teria sido um péssimo produtor, ao menos nestes trabalhos.
Download - Elvis is Back ! (Legacy Edition) - http://www.fileserve.com/file/X8ADmeK/EPEIBLE_www.BaixarMp3.net_.rar.html
Download - Great Country Songs - http://www.fileserve.com/file/RF5hQQa/EsGCS_www.BaixarMp3.net_.rar
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Download - Elvis As Recorded at Boston Garden ’71
- http://www.fileserve.com/file/hsAtTq7/PRESS_www.BaixarMp3.net_.rar.html
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