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terça-feira, 1 de março de 2011

Family Guy (Uma Família da Pesada)


Family Guy (Uma Família da Pesada, no Brasil) é uma sitcom de animação norte-americana criada por Seth MacFarlane para a FOX em 1999. MacFarlane, além de ser o autor da série, contribui igualmente para as vozes de muitas das personagens (Peter, Brian, Stewie, Glen Quagmire, Tom Tucker, entre outros).

A história da série gira em torno dos Griffins, uma família disfuncional que consiste nos Peter e Lois; os filhos Meg, Chris e Stewie; e o seu animal de estimação, o cão antropomórfico Brian. A série é ambientada na cidade fictícia de Quahog, Rhode Island, e a bases de grande parte do seu humor vem de paródias da cultura pop americana.

A família foi concebida por MacFarlane após o desenvolvimento de dois filmes de animação, The Life of Larry e Larry & Steve. MacFarlane redesenhou o protagonista dos filmes, Larry e seu cachorro Steve, e rebatizou-os para Peter e Brian, respectivamente. MacFarlane lançou um piloto de 15 minutos para a Fox que foi ao ar em 20 de dezembro de 1998. Depois do episódio piloto do programa foi dada a luz verde e começou a produção da série. Pouco depois da terceira temporada de Family Guy ir ao ar em 2001, a Fox cancelou a série. No entanto, as favoráveis vendas do DVD e os altos índices de reprises convenceram a rede a renovar o show em 2004.

Family Guy foi nomeada para 12 Emmy Awards e 11 Annie Awards e ganhou três de cada um. A série já recebeu três indicações ao Golden Reel Award, vencendo uma vez. Em 2009, foi nomeada para um Emmy de Melhor Série de Comédia, sendo a primeira vez que uma série de animação foi indicada para o prêmio desde Os Flintstones, em 1961. Family Guy também tem recebido críticas, incluindo comparações desfavoráveis devido as suas semelhanças com Os Simpsons.

Personagens
O espetáculo gira em torno das aventuras da família de Peter Griffin, um trapalhão, mas bem-intencionado trabalhador. Peter é um americano descendente de irlandês católico, com um proeminente sotaque de Boston. Sua esposa Lois é uma dona-de-casa e professora de piano, e tem um distinto sotaque da Nova Inglaterra, por ser membro da rica família Pewterschmidt. Peter e Lois têm três filhos: Meg, sua filha adolescente, que é freqüentemente alvo de piadas, devido à sua rusticidade e falta de popularidade; Chris, seu filho adolescente, que está acima do peso, pouco inteligente e, em muitos aspectos, uma versão mais nova de seu pai; e Stewie, o seu filho bebê diabólico de orientação sexual ambígua, que tem trejeitos de adulto e fala fluentemente com sotaque britânico e frases de arquivilão estereotipadas. Brian, o cão da família, um ser antropomórfico, bebe e fuma excessivamente. Com o passar dos episódios, ele e Stewie foram caindo na graça do público, e por isso, hoje em dia, aparacem tanto quanto Peter, o verdadeiro protagonista.

Muitos personagens recorrentes aparecem ao lado da família Griffin. Estes incluem os vizinhos da família: o maníaco por sexo e piloto de avião Glenn Quagmire, o leve e educado proprietário de lanchonete Cleveland Brown (a partir da nona temporada saiu da série para estrear o show The Cleaveland Show) e sua esposa (ex-esposa a partir da quarta temporada) Loretta Brown com seu filho hiperativo, Cleveland Jr; o paraplégico policial Joe Swanson, sua esposa Bonnie, seu filho Kevin (falecido mais tarde, no Iraque) e sua filha Susie (Bonnie estava grávida de Susie, desde o início da série até o episódio 7 da oitava temporada); o paranóico farmacêutico judaico Mort Goldman, sua esposa Muriel e seu filho nerd e chato Neil; e o idoso pedófilo Herbert. Os âncoras da TV Tom Tucker e Diane Simmons, a repórter asiática Tricia Takanawa e o meteorologista Ollie Williams também fazem aparições frequentes. O prefeito de Quahog, Adam West (dublado por e nomeado após o real Adam West), também aparece regularmente.

Cancelamento
As duas primeiras temporadas da série foram exibidas de 1999 a 2000, quando foi anunciado o seu cancelamento, mas vários pedidos dos fãs da série levaram os executivos do canal a voltar atrás, e produzir uma 3ª temporada, exibida a partir de 2001.

Após a exibição irregular da 3ª temporada, de 2001 a 2004, o programa foi cancelado novamente. Vários esforços foram feitos pelos fãs para tentar reviver a série. Uma petição on-line foi escrita, e em poucas semanas já tinha 10 mil assinaturas, e atingiu a marca de 100 mil. Apesar disso, os esforços foram inúteis.

A série conseguiu uma nova chance após bons índices de audiência de suas reprises no Adult Swim, e ótimas vendas de DVDs das temporadas, que em um único ano vendeu mais de 2,2 milhões de cópias. A 4ª temporada estreou em 1 de Maio de 2005, e após o seu final, foi assegurada a produção de 3 novas temporadas, até 2012. Este é sem dúvida um feito único para uma série de televisão, ainda mais para uma série de animação.

Críticas e controvérsias
Family Guy recebeu um tratamento negativo por parte dos críticos e grupos de vigilância, devido à sua irreverência, nudez animada e violência. A Federal Communications Commission recebeu várias petições solicitando que o show fosse impedido de ser transmitido em razão da indecência.

Grupos de defesa de pais e religiosos manifestaram desaprovação a zombaria do show em relação aos temas religiosos. Da mesma forma, Family Guy recebeu críticas negativas de instituições de caridade e figuras públicas quando lidou com questões sensíveis, tais como o HIV/AIDS e síndrome de Down. O show também foi ridicularizado pelos críticos e outros cartunistas pelo uso excessivo de piadas, referências a cultura pop e pelas semelhanças com outros shows. Vários episódios de Os Simpsons e South Park zombaram de Family Guy, ressaltando a dependência de piadas intercambiáveis, assim como semelhanças com séries anteriores. No entanto, tanto MacFarlane quanto o criador dos Simpsons, Matt Groening, já disseram que não há disputa séria entre eles e a rivalidade de seus shows é bem-humorada. Cartunistas profissionais criticaram o programa em si, bem como o criador de Ren & Stimpy, John Kricfalusi, e os criadores de South Park, Trey Parker e Matt Stone.

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